O lançamento da Campanha Nacional “DEFENSORIA PÚBLICA: em ação pela inclusão” no Rio de Janeiro, ocorreu na última sexta-feira (25/08), na Sala Cecília Meireles, no centro da capital fluminense. Promovida anualmente pela ANADEP, a atual campanha é voltada para a educação em direitos e o fortalecimento da luta anticapacitista e de inclusão das pessoas com deficiência. O evento, realizado pela ADPERJ, começou com as apresentações musicais da cantora Joanna e a Cia. Artística Eficientes Especiais-Cegos de amor pela Arte e o Grupo “Cancioneiros do IPUB”. As três mesas do encontro abordaram a temática de forma transversal, começando pela mesa de abertura que abordou “A importância da política na luta anticapacitista”. Participaram da abertura presidenta da ADPERJ, Juliana Lintz, a presidenta da ANADEP, Rivana Ricarte, a defensora pública-geral da DPRJ, Patrícia Cardoso, o presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da ALERJ, o deputado federal Reimont, o presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da ALERJ, deputado Fred Pacheco, e a vereadora do Rio, Luciana Novaes. Contou ainda com participação por vídeo do Senador Romário e ouvidor-geral da Defensoria Pública do Rio de Janeiro e presidente do Conselho Nacional de Ouvidorias das Defensorias Públicas, Guilherme Pimentel. Juliana Lintz agradeceu a presença de tantas parceiras e parceiros engajados na causa, em construir coletivamente estratégias e ações para garantir a efetiva inclusão das pessoas com deficiência e destacou: “O diferencial dessa campanha é que ela demanda um olhar para fora, de fomentar políticas públicas de efetiva inclusão e garantir o acesso à justiça das pessoas com deficiência, mas também um olhar para dentro, garantindo total acessibilidade ao nosso públicoalvo, o que demanda órgãos de atuação acessíveis e equipes capacitadas”. Juliana Lintz ressaltou que esse movimento interno por parte da Defensoria demanda investimentos em políticas institucionais que permitam a defensoras(es), servidoras(es), estagiárias(os) com deficiência exercerem suas atividades plenamente e que propiciem uma rede de apoio a pais e mães atípicas da Instituição. Ao concluir sua fala, a presidenta reafirmou o compromisso da ADPERJ de participar ativamente da luta anticapacitista: “Afinal, assim como as aves, as pessoas são diferentes em seus voos, mas iguais no direito de voar”. A 2ª mesa teve como tema “Maternidade atípica: a importância de políticas públicas para o acolhimento e suporte de mães de pessoas com deficiência”. Contou com a participação da influencer Isabella Bittencourt e mãe atípica, da ativista de direitos humanos e mãe atípica, Fátima Pinho, da coordenadora do Núcleo da Pessoa com Deficiência (NUPED) e mãe atípica, Marina Magalhães, e da coordenadora do Núcleo dos Direitos da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência da Defensoria de São Paulo, Renata Tibyriçá, que mediou o debate. Na ocasião, a representante da Ouvidoria Externa da DPRJ, Mariana Oliveira, apresentou na mesa um relatório com dados sobre os principais desafios de acesso à educação de pessoas com deficiência no Rio de Janeiro. A terceira e última palestra “Um Olhar sobre a Deficiência: cotidiano e desafios” contou com a participação da influencer e ativista dos direitos da pessoa com deficiência, Patrícia Lorete, do estudante e usuário da Defensoria João Pedro Gonçalves Conceição, ao lado de sua mãe Gesilene Gonçalves Conceição, do ativista dos direitos da pessoa com deficiência e pai atípico, Luiz Claudio Oliveira e do defensor público da DPRJ Valmery Jardim Guimarães. ▪ O encontro foi transmitido ao vivo e pode ser assistido, clicando AQUI. ▪ Veja as fotos do evento, clicando AQUI. Com integrantes da mesa sobre “Mães Atípicas” Com integrantes da mesa sobre cotidiano e desafios O lançamento no Rio teve o valioso apoio da ANADEP, do CONDEGE, da DPRJ e da FUNARJ. fotos: Ascom ADPERJ e Ascom DPRJ DPRJ inaugura fachada com o tema da Campanha Nacional Logo após o lançamento, houve a inauguração da nova fachada da sede administrativa da DPRJ, com o tema da Campanha Nacional. A ação busca integrar as pessoas com deficiência em todos os espaços, além de promover a educação em direitos e diminuir o capacitismo estrutural existente na sociedade. Foto: Ascom DPRJ.