A ANADEP e as Associações Estaduais mantiveram intensa mobilização ao longo da semana na Câmara dos Deputados. O objetivo foi dialogar com parlamentares e lideranças partidárias sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n.º 45/2024, enviada pelo Governo Federal ao Congresso Nacional. A PEC, apresentada na terça feira (2/12) faz parte do pacote fiscal voltado à redução de gastos públicos e tramita em regime de urgência constitucional, podendo ser votada em Plenário a qualquer momento. A presidenta Juliana Lintz esteve em Brasília somando forças aos trabalhos de articulação para que a PEC siga regular tramitação e os interesses da categoria sejam resguardados. Nas próximas semanas, até o recesso, estará presente na Capital em continuidade ao trabalho, promovendo articulações em prol dos interesses da categoria. ANADEP, DPU e ANADEF durante atividades legislativas Os trabalhos contaram com a presença da presidenta da ANADEP, Rivana Ricarte; da vice-presidenta institucional e presidenta da ADPERJ, Juliana Lintz; da vice-presidenta administrativa e presidenta da AGDP, Fernanda Fernandes; da presidenta da APADEP, Jordana Rolim; da vice-presidenta da ADEP-MS, Graziele Carra Dias; e da presidenta da ADEP-BA, Bethânia Ferreira de Souza. Representantes do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) e da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Federais (ANADEF) também integraram a equipe. Apesar dos esforços do governo para acelerar a tramitação, a proposta enfrenta obstáculos. Na quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) não alcançou consenso para discutir e aprovar a PEC. Caso o parecer fosse lido, o pedido de vista adiaria o processo em duas sessões, comprometendo o cronograma de votação. Há, contudo, rumores de que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pretende apensar a PEC 45 a outra proposta pronta para votação em Plenário. Nesse cenário, a comitiva de defensoras e defensores intensificou o diálogo com deputadas e deputados, destacando a necessidade de ampliar o debate sobre a matéria. Segundo a categoria, a adoção do rito tradicional de tramitação permitirá que parlamentares, sociedade civil e entidades representativas contribuam com discussões mais aprofundadas e melhorias no texto da proposta. Outro ponto relevante da semana foi a participação da ANADEP na reunião da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), que reuniu diversas associações representativas. O encontro teve como foco analisar conjuntamente os impactos das medidas do pacote fiscal sobre as carreiras jurídicas e definir estratégias institucionais integradas. Após a reunião, o grupo foi recebido pelo líder do PSB, deputado Gervásio Maia (PSB-PB), ocasião em que se discutiu diretamente o texto que propõe a alteração § 11 do artigo 37 da Constituição. Ainda foi lançada uma nota pública assinada pela ANADEP, destacando preocupações com possíveis violações ao Pacto Federativo e aos princípios constitucionais da separação de poderes e autonomia institucional. A presidenta da ANADEP, Rivana Ricarte, pontua que a aprovação da PEC 45/2024, sem a devida ampliação do debate, pode desestimular gravemente o desempenho de funções e atividades extraordinárias das carreiras públicas, comprometendo a qualidade dos serviços prestados à população. Para além disso, a presidenta aponta preocupação com a proposta de novo parágrafo único do art. 203 que afetará o acesso aos benefícios de prestação continuada da Assistência Social a idosos e pessoas com deficiência carentes, público alvo do trabalho de defensoras e defensores públicos. “Reconhecemos a importância de iniciativas governamentais voltadas à melhoria da economia e ao enfrentamento da inflação. Contudo, é fundamental que tais medidas não transformem os servidores públicos nos responsáveis pelo déficit público. Cabe ao Governo Federal implementar instrumentos que promovam o crescimento econômico sem impor ônus às servidoras e servidores públicos do nosso país, e às pessoas em situações de vulnerabilidade destinatárias de benefícios sociais essenciais para sobrevivência”, pontua Rivana. Entre os parlamentares contactados ao longo da semana, estiveram Reginaldo Lopes (PT-MG), Dr. Luizinho (PP-RJ), Capitão Augusto (PL-SP), Paulo Bilynsky (PL-SP), Antônio Britto (PSB-BA), Rubens Pereira Jr. (PT-MA), Camila Jara (PT-MS), Vander Loubet (PT-MS), Gervasio Maia (PDT-PB), Alencar Santana (PT-SP), além de assessorias técnicas dos Deputados Filipe Barros (PL-PR); líder da Oposição, Mário Frias (PL-SP); Sâmia Bomfim (PSOL-SP); Carlos Sampaio (PSD-SP); Erika Hilton (PSOL-SP), líder da Federação PSOL/Rede; Marangoni (União-SP); Hugo Motta (Republicanos-PB), líder do Republicanos, Bruno Ganem (Podemos-SP); e Rui Falcão (PT/SP). As atividades legislativas continuarão na próxima semana com a presença de todas as presidências das entidades associativas que compõe a ANADEP. Confira as visitas e diálogos da semana: Reginaldo Lopes (PT-MG) Antônio Britto (PSB-BA) Capitão Augusto (PL-SP) Paulo Bilynsky (PL-SP) Dr. Luizinho (PP-RJ) ADEP-BA, DPE-SP e ANADEP

A diretoria da ANADEP permaneceu mobilizada na Câmara dos Deputados durante a fase final de tramitação do PL 4015/2023, que reconhece como de risco as atividades desempenhadas por membros da Magistratura e do Ministério Público. Ao longo da semana, os esforços legislativos buscaram assegurar a manutenção das defensoras e defensores públicos no texto. A presidenta Juliana Lintz faz parte dos esforços de articulações em prol dos interesses da categoria e esteve em Brasília esta semana. Na noite da última terça-feira (4/12), o Plenário analisou o parecer do relator, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), que retirou as alterações feitas no Senado. Essas alterações haviam incluído defensores públicos, oficiais de justiça e advogados públicos na proposta. Antes da apreciação da matéria, ainda no colégio de líderes, o deputado Afonso Motta (PDT-RS), líder do PDT, fez a defesa da manutenção do reconhecimento da atividade de risco para a Defensoria Pública. Em plenário, os partidos Republicanos, PT, Solidariedade e PSOL apresentaram destaques para garantir a manutenção da Defensoria Pública no projeto. Durante a fase de discussão, deputadas e deputados utilizaram a tribuna para reforçar a simetria constitucional entre a Defensoria Pública, a Magistratura e o Ministério Público. A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) destacou o caso da juíza Patrícia Aciolli, assassinada em 2011 por policiais que ela julgava, como um exemplo da necessidade de mudança legal. “É fundamental proteger o Judiciário, mas, ao lado de magistrados e do Ministério Público, está a Defensoria Pública, além dos oficiais de justiça, atuando na linha de frente”, afirmou. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reforçou a importância de incluir os defensores na proposta. “Os defensores atuam em áreas de conflito entre facções criminosas, enfrentam ameaças, e frequentemente defendem mulheres, crianças e idosos em situações de extrema vulnerabilidade. Muitos já tiveram armas apontadas contra si e suas vidas ameaçadas”, pontuou. Já o deputado Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR) classificou a exclusão da Defensoria do texto como uma injustiça contra a sociedade brasileira, que é atendida por esses profissionais. “Não ter colocado o defensor, a defensora no texto que concede ao magistrado, ao promotor, proteção em relação à sua integridade física nos usos, atribuições, aí sim, é uma injustiça”. A deputada Antônia Lúcia também fez uso da palavra em defesa da categoria. “Defendo que essas profissões tão essenciais sejam reconhecidas como de risco. Os defensores e os oficiais de justiça precisam desse guarda-chuva de proteção. Defendê-los é valorizar a justiça, a dignidade e o povo brasileiro”. A presidenta da ANADEP, Rivana Ricarte, registra o importante trabalho de mobilização também das presidentas e presidentes das Associações Estaduais que mantiveram contato constante com os parlamentes dos estados e afirma que a ANADEP segue mobilizada na Câmara dos Deputados para dialogar com lideranças partidárias e assegurar a aprovação dos destaques. Segundo ela, as manifestações em Plenário evidenciam o apoio e reconhecimento dos parlamentares à categoria. “Esperamos que os deputados e deputadas mantenham o mesmo entendimento do Senado sobre a importância do trabalho das defensoras e defensores públicos. Produzimos notas técnicas e relatórios que demonstram as peculiaridades da nossa atividade e a relevância da nossa inclusão no projeto. A ANADEP continuará em diálogo permanente com as lideranças, defendendo essa prerrogativa essencial para nossa carreira”, ressaltou. Em razão dos destaques a votação da matéria não foi concluída. Foi votado e aprovado o texto principal e nova sessão plenária ainda será realizada para votar os destaques que visam manter essas categorias no texto.

A Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (ADPERJ) foi palco, nesta terça-feira (26), do lançamento no estado da campanha nacional “Um Novo Presente é Possível: Defensoria Pública pela Superação da Situação de Rua”. A iniciativa, liderada pela Associação Nacional de Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP), tem como principal objetivo reafirmar o papel da Defensoria Pública como referência para o acesso à justiça e garantia de cidadania às pessoas em situação de rua. Durante a abertura, a presidenta da ADPERJ, Juliana Lintz, destacou a gravidade da situação no Rio de Janeiro. “Segundo o último censo da Prefeitura do Rio de Janeiro, temos mais de 7.800 pessoas vivendo em situação de rua apenas na nossa cidade, número que cresceu significativamente nos últimos anos, agravado pela pandemia e pela crise social e econômica que enfrentamos”, afirmou. A mesa de abertura contou com a participação da Diretora de Articulação Social da ADPERJ, Patricia Magno, do coordenador-geral do CIAMP-Rua, Anderson Lopes Miranda, da presidenta da ONG Pretas Ruas, Pamella Oliveira, e da defensora pública e membra da Comissão Temática de População em Situação de Rua da ANADEP, Cristiane Xavier. “O lançamento na ADPERJ reforça o compromisso da entidade com a causa e destaca a importância de fortalecer redes de apoio para promover a inclusão e os direitos da população de rua”, destacou Cristiane Xavier. Em seu discurso de abertura, a presidenta da ADPERJ também ressaltou a abrangência do trabalho da Defensoria Pública em defesa dos direitos da população em situação de rua. “Em todo o país, a Defensoria atua como referência para o acesso à justiça e para a garantia de cidadania dessa população, trabalhando para construir e aperfeiçoar políticas públicas que combatam as desigualdades sociais, raciais e de gênero que recaem, de forma ainda mais dura, sobre essas pessoas.” A escolha de novembro para o lançamento da campanha, em vez do tradicional mês de maio, foi justificada pela presidenta como estratégica. “O objetivo é manter a mobilização ativa durante todo o ano, evidenciando que os desafios enfrentados pela população em situação de rua demandam esforços contínuos. Além disso, reforçamos que essa é uma luta antirracista e anticlassista, pois as desigualdades estruturais que afetam essa população estão profundamente ligadas a questões de raça e classe”, explicou.  Finalizando seu discurso, a presidenta agradeceu à ANADEP pela liderança no tema e aos defensores públicos pelo trabalho diário. “Convido a sociedade a somar forças conosco nessa causa, porque, juntos, podemos construir um novo presente para aqueles que mais precisam.” Programação especial   Como parte da campanha, dois eventos importantes serão realizados na sede da ADPERJ, no Centro do Rio de Janeiro. Nesta terça, aconteceu o II Simpósio “A Rua é Potência – Diálogos sobre Equidade Racial para a População em Situação de Rua”, organizado em parceria com a ONG Pretas Ruas. Nos dias 27 e 28, será realizada a 14ª Reunião Ordinária do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua (CIAMP-Rua Nacional).

A ADPERJ irá promover, no dia 26 de novembro, terça-feira, às 10h, o lançamento no Rio de Janeiro da campanha nacional da Associação Nacional de Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP), intitulada “Um Novo Presente é Possível: Defensoria Pública pela Superação da Situação de Rua”. O lançamento acontece na sede da associação (Rua do Carmo, nº 7, 16º andar – Centro). O principal objetivo da campanha é mostrar que a Defensoria Pública é a referência para o acesso à justiça e garantia de cidadania às pessoas em situação de rua. Os atendimentos são realizados nas áreas Cível, de Família, Infância e Criminal, com demandas variadas como a necessidade de acesso à moradia, acesso à documentação pessoal, inscrição em programas sociais e pedidos de acolhimento em Casa Abrigo. “Queremos mostrar que a atuação de defensoras e defensores públicos é fundamental para garantir acesso à justiça e direitos, como a construção de políticas públicas voltadas para a moradia digna”, diz a presidenta da ADPERJ, Juliana Lintz. O lançamento da campanha no Rio, no mês de novembro, tem um duplo objetivo. Em primeiro lugar, visa manter a mobilização ao longo do ano, considerando que as campanhas nacionais são tradicionalmente lançadas em maio, mês em que se celebra o Dia do Defensor e da Defensora Públicos (19 de maio). Em segundo lugar, reforça a luta pelo direito da população em situação de rua, uma luta que é, simultaneamente, antirracista e anticlassista. A programação do lançamento contará ainda dois eventos ligado à área que serão realizados na sede da ADPERJ no centro do Rio. No dia 26, acontece o II Simpósio “A Rua é Potência – Diálogos sobre Equidade Racial para a População em Situação de Rua”, em parceria com a ONG Pretas Ruas. Nos dia 27 e 28, será realizada a 14ª Reunião Ordinária do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua (CIAMP-Rua Nacional). Confira a programação completa: DIA 26 II Simpósio A Rua é Potência- Diálogos sobre Equidade Racial para a População em Situação de Rua Horário: 8h às 18h O simpósio busca não apenas destacar as múltiplas dimensões das desigualdades enfrentadas pela População em Situação de Rua, mas também fomentar estratégias colaborativas e intersetoriais que possam contribuir para a construção de um futuro mais inclusivo e justo. Por meio de debates e trocas de experiências, o simpósio pretende fortalecer a compreensão sobre a realidade da população em situação de rua e impulsionar a criação de políticas públicas mais eficazes e sensíveis às suas realidades. 08:00 às 09:00 – Recepção e Credenciamento 09:00 às 10:00 – Mesa de Abertura: “O Interminável 14 de Maio de 1888” Participantes: ○ Pamella Oliveira (Pretas Ruas) ○ Debora Bastos (Pretas Ruas) ○ Uma pessoa em situação de rua, abrigo ou ocupação ○ Representante do MDHC/CIAMP RUA NACIONAL ○ Representante ADPERJ○ Victor Meirelles Arte Faz Parte 10:00 às 10:30 Lançamento da Campanha: Um novo presente é possível  10:30 às 11:30 – Painel 1: “Ancestralidade e Saúde: Resgate de Tecnologias Ancestrais no Cuidado em Saúde Mental” Palestrantes: ○ Vania Nogueira (Caps Heleno AD – Samba como Redução de Danos) ○ Emerson Sá Redutor de Danos ○ Adilson (Quilombo do Camorim) ○ Mediadora/Debatedora: Débora Bastos (Pretas Ruas) D 11:30 às 12:30 – Painel 2: “Diálogos Intersetoriais entre RAPS, SUS e SUAS: Desafios e Possibilidades”○ Palestrantes: ○ Christtiane Goulart ○ Daniel (Consultório na Rua/ABORDA) ○ Vanilson Torres – Representante do Conselho Nacional de Saúde: Coordenação Nacional do Movimento Nacional População de RuaMNPR, Coordenação do MNPR no RN e Região Nordeste, Conselheiro Nacional de Saúde pelo MNPR, Coordenação Adjunta da Comissão Intersetorial de Saúde Mental do Conselho Nacional de Saúde-CNS, Membro do Comitê Técnico Nacional de Saúde com a PopRua, Membro do Comitê Nacional PopRuaJud da Resolução 425-CNJ ○ Mateus Brito – Gabinete da Diretoria Executiva ○ Heide (Diretora do Caps São João de Meriti) ○Mediadora/Debatedora: Carolina Silva (Pretas Ruas) 12:30 às 14:00 – Almoço 14:00 – 14:30 – Intervenção Cultural 14:30 às 15:30 – Painel 3: “Universidade e Dados sobre a População em Situação de Rua: Produção, Devolutivas e Impacto” Palestrantes: ○ Carla Shubert ○ Cristiane Vicente ( Promoção de Saúde do Rio de Janeiro) ○ Jessica –Observatorio UFMG (participação online) ○ Cristiane Xavier – Defensoria Pública ○ Ana Paula Instituto Lar – a confirmar ○ Mediadora: Carolina Silva (Pretas Ruas) 15:30 ás 16:30h Mesa de Encerramento: Sankofa – O ontem, o hoje e o por vir – Estratégias de Enfrentamento e Inclusão para Ocupar Espaços Além das Ruas Convidados: ○ Debora Guedes Bastos – Socio Psicodrama Étnico Racial nas Encruzilhadas ○ Julio 021 Nossas Histórias ○ Ronaldo SÓ VAMOS ○ Mediadora/Debatedora: Pamella Oliveira Pretas Ruas (Presentes e futuros Ancestrais)  17:00 ás 18:00 – Roda de Escuta – Apresentação e Reflexões sobre o Mural Aberto – O que queremos para a população em situação de rua Encerramento Apresentação Cultural   DIA 27 14ª Reunião Ordinária do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua (CIAMP-Rua Nacional) Horário: 8h às 18h DIA 28 14ª Reunião Ordinária do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua (CIAMP-Rua Nacional) Horário: 8h às 18h

Esta terça-feira (29) foi de vitória para o movimento associativo! A Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados votou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 66/2023 com a retirada do artigo 40-A. A PEC, que inicialmente obrigava estados e municípios a adotarem o modelo previdenciário federal, teve seu texto alterado após aprovação do parecer do relator, deputado federal Darci de Matos (PSD/SC), que retirou o artigo 40-A do projeto, garantindo a autonomia dos entes federativos em relação às reformas previdenciárias já realizadas. A ADPERJ esteve diretamente envolvida nos esforços para a retirada do dispositivo. Desde que a PEC começou a tramitar na Câmara, a associação, em parceria com a ANADEP e outras associações do Sistema de Justiça, atuou pela exclusão do artigo. Na semana anterior, a ADPERJ e a ANADEP entregaram uma nota técnica à assessoria do relator, argumentando que a PEC, ao impor um novo modelo previdenciário, violava o pacto federativo e geraria impactos negativos para milhões de servidores públicos nos estados e municípios. Nesta terça-feira, a presidenta da ADPERJ, Juliana Lintz, esteve novamente na Câmara dos Deputados, juntamente com outros presidentes de associações estaduais da defensoria pública e de carreiras do Sistema de Justiça, em diálogo constante com lideranças e membros da CCJ. O objetivo era assegurar que o relatório fosse votado sem o artigo 40-A, em uma ação que demonstrou forte mobilização das entidades. “A retirada do artigo é resultado da força do associativismo e da atuação conjunta de várias associações do Sistema de Justiça. A PEC, da forma que estava anteriormente, era inconstitucional, violava o pacto federativo. Nosso trabalho mostrou aos parlamentares que essa proposta era muito prejudicial ao funcionalismo público”, afirmou a presidenta Juliana Lintz. A ADPERJ reforça seu compromisso com a defesa dos direitos dos servidores e seguirá acompanhando de perto a tramitação da PEC 66/2023.

Nesta sexta-feira (25), a sede da Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (ADPERJ) foi palco de um importante debate entre os candidatos ao cargo de Defensor Público-Geral do Estado do Rio de Janeiro, Patrícia Cardoso e Paulo Vinícius Cozzolino Abrahão. Realizado de forma híbrida, o evento contou com a participação cerca de 500 defensoras e defensores. A presidenta da ADPERJ, Juliana Lintz, reforçou o compromisso da entidade com o futuro da Defensoria Pública fluminense: “Mais uma vez a ADPERJ é palco do tradicional debate entre os candidatos a DPG do Rio de Janeiro. Foi um debate de alto nível, e certamente a classe pode conhecer mais profundamente as propostas dos dois candidatos.” O debate, mediado pela jornalista Bárbara Pereira, foi dividido em quatro blocos. No primeiro, cada candidato teve três minutos para se apresentar, com a ordem das falas definida por sorteio. No segundo bloco, foram realizadas três rodadas de perguntas entre os candidatos, que puderam confrontar e explorar pontos de divergência e convergência em suas propostas. No terceiro bloco, perguntas da plateia foram sorteadas e direcionadas aos candidatos, contemplando as diferentes classes da carreira — Inicial, Intermediária, Especial e Aposentado. Ao todo, foram respondidas oito perguntas, com duas perguntas de cada classe, tanto dos participantes presenciais quanto dos online. No quarto e último bloco, cada candidato teve cinco minutos para suas considerações finais. Ao final, ambos assinaram o termo de compromisso com a ADPERJ, declarando que apenas aceitarão ser nomeados caso sejam os mais votados pela categoria. A candidata Patrícia Cardoso destacou a importância do debate: “É uma ótima oportunidade para que a gente possa apresentar propostas para a categoria, discutir ideias e planejar o próximo biênio. Estou bem confiante na vitória e no exercício do meu mandato pelos próximos dois anos”, disse. Paulo Vinícius Cozzolino Abrahão ressaltou o clima amistoso do evento: “O debate foi excelente, harmonioso, respeitoso, com os candidatos fazendo propostas efetivas para a classe. A classe pode entender, com esse debate, o que o futuro reserva, seja com um ou outro candidato vencedor.” A eleição para DPG biênio 2025-2026 acontece no próximo dia 8 de novembro.

Na próxima sexta-feira, dia 25 de outubro, às 14h, a ADPERJ promove debate entre a candidata e o candidato ao cargo de Defensor Público-Geral, Patrícia Cardoso e Paulo Vinícius Cozzolino Abrahão. CLIQUE AQUI PARA VER AS REGRAS COMPLETAS DO DEBATE O debate será realizado de forma presencial, mas também haverá transmissão online pela plataforma Zoom. 📣 O debate será mediado pela jornalista Barbara Pereira. Ela atuou como editora-assistente em revistas femininas na Ediouro, como repórter no Sistema Globo de Rádio e foi apresentadora e editora na TV Escola.   PARTICIPAÇÃO ONLINE A Diretoria da ADPERJ se reuniu nesta quarta-feira (23) para ajustar as regras do debate entre os candidatos ao cargo de Defensor Público Geral. ⚠️ Em comum acordo com os dois candidatos, a ADPERJ irá disponibilizar o link para participação online também para defensoras e defensores não associados, permitindo que acompanhem o evento remotamente, porém sem poder enviar perguntas. Para participar de maneira online, pedimos que defensoras e defensores utilizem seus e-mails funcionais para o cadastro. Aposentadas e aposentados podem utilizar seus endereços pessoais. Para fazer o cadastro, clique no link abaixo: CLIQUE AQUI PARA FAZER O SEU CADASTRO PARA PARTICIPAÇÃO ONLINE ENVIO DE PERGUNTAS Para enviar perguntas no formato remoto, a associada ou associado deverá baixar o formulário de pergunta e enviar o documento corretamente preenchido para o e-mail adperj@adperj.com.br. O mesmo será impresso e depositado na urna específica. FORMULÁRIO DE PERGUNTA PARA O DEBATE DE CANDIDATOS PARA O CARGO DE DPG ATENÇÃO PARA ALGUMAS REGRAS: – Não serão aceitas perguntas anônimas. – Somente serão lidas as perguntas dos(as) associados(as) que estiverem presentes no auditório da ADPERJ ou ativos na plataforma Zoom e com a câmera aberta. – Serão disponibilizadas quatro urnas para perguntas das categorias: Classe Inicial, Classe Intermediária, Classe Especial e Aposentado. – As perguntas para os candidatos poderão ser enviadas e/ou depositadas na urna somente até o final do segundo bloco. – Haverá sorteio de 8 (oito) perguntas, sendo 2 (duas) de cada classe da carreira que estiverem depositadas nas respectivas urnas do auditório, recebidas de forma online ou presencial. Todas serão respondidas pelos dois candidatos. – A ordem de resposta a cada pergunta será definida por sorteio.