A ADPERJ promoveu, no último dia 3 de junho, o primeiro encontro da edição 2025 do GE PRÁXIS – Grupo de Estudos sobre Práticas Exitosas e Teses Defensivas. O projeto, em parceria com a ANADEP, tem como proposta fomentar o aprofundamento e a troca de experiências sobre as práticas e teses premiadas nos últimos Congressos Nacionais das Defensoras e Defensores Públicos (CONADEP), visando inspirar sua replicação em diferentes realidades locais.
A atividade reuniu defensoras e defensores públicos de diversos estados brasileiros, todos/as associados/as às entidades estaduais filiadas à ANADEP.
Segundo a diretora de Articulação Social da ADPERJ, Patrícia Magno, o objetivo do grupo é proporcionar um espaço de reflexão crítica sobre as experiências compartilhadas. “Queremos fortalecer a Defensoria Pública como instituição, reunindo quem tem interesse em discutir, aprender e transformar as práticas a partir do diálogo entre diferentes realidades e vivências”, afirmou.
Os encontros acontecem de forma virtual, sempre às terças-feiras, das 10h às 12h (horário de Brasília). A próxima reunião está marcada para o dia 1º de julho e o encerramento será no dia 5 de dezembro, com uma roda de conversa entre defensoras envolvidas na idealização do concurso de práticas e teses.
A programação inclui exposições de representantes de diversas Defensorias Públicas do país, como Karla Andrade (DPPI), Cássio Bittar (DPPA), Thaísa Guerreiro e Alessandra Nascimento (DPRJ), entre outros nomes. Entre os temas que serão debatidos estão justiça contracolonial, tarifa social, atendimento a povos indígenas, enfrentamento da pandemia de Covid-19, mineração, resoluções de demandas repetitivas e atuação internacional da Defensoria Pública.
Mais do que um espaço de formação, o GE PRÁXIS se consolida como um espaço aberto, plural e democrático, onde diferentes vozes institucionais podem ecoar. “É um ambiente onde a diversidade de práticas e olhares enriquece o debate e reafirma o compromisso da Defensoria Pública com a transformação social e com a escuta das múltiplas realidades que atravessam o nosso fazer cotidiano”, conclui Patrícia.