ASSOCIAÇÃO DAS DEFENSORAS E DEFENSORES PÚBLICOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Campanha Nacional das Defensoras e Defensores Públicos 2022: lançamento no Rio foi no Complexo da Maré neste sábado (17/09)

O Complexo da Maré, na zona norte do Rio, foi o local escolhido para o lançamento regional da Campanha Nacional das Defensoras e Defensores Públicos 2022, no último sábado (17/09).

Houve prestação de serviços e uma roda de conversa sobre racismo estrutural com a coordenadora do Núcleo Contra a Desigualdade Racial (Nucora), Daniele Silva, na ONG “Redes da Maré”.

A campanha é promovida anualmente pela ANADEP, com o apoio das Associações Estaduais e do DF, e este ano tem como tema “Onde há Defensoria, há Justiça e Cidadania”. O lançamento no Rio foi organizado pela ADPERJ, em parceria com a DPRJ, dentro do projeto “Defensoria em Ação nas Favelas”.

O encontro, que ocorreu na ONG Redes da Maré, teve a participação de moradores da comunidade, da presidenta da ADPERJ, Juliana Lintz, da presidenta da ANADEP, Rivana Ricarte, do defensor público-geral, Rodrigo Pacheco, da chefe de gabinete da DPRJ, Carolina Anastácio, da coordenadora do Defesa Criminal, Lúcia Helena Silva Barros de Oliveira, e da assessora parlamentar, Maria Carmen de Sá.

Para a presidenta Juliana Lintz, o local do lançamento é emblemático, pois reflete um dos objetivos da iniciativa que é o de aproximar defensoras e defensores da população, atuando na prática como agentes de transformação social:

“Garantir o acesso à justiça e à cidadania das pessoas em situações de vulnerabilidades demanda participação social e fortalecimento do diálogo com nossos usuários. Promover assistência jurídica e uma conversa sobre racismo estrutural com usuários do território da Maré marca esse lugar da Defensoria que é do lado das cidadãs e cidadãos”, afirmou Juliana.

A presidenta da ANADEP, Rivana Ricarte, veio ao Rio especialmente para o lançamento e falou da alegria de poder conhecer o Complexo da Maré:

“Fico muito feliz de estar aqui e poder conversar com integrantes desta comunidade, ouvi-los e esclarecer como defensoras e defensores podem servir de canal de justiça e cidadania. Não podemos fazer apenas um atendimento burocrático, dentro dos gabinetes, sem escuta e sem diálogo com nossos assistidos”, disse Rivana.

Em sua fala na roda de conversa, a coordenadora da Nucora, Daniele Silva, reforçou as falas de Juliana e Rivana ao destacar que, ao prestar serviço in loco, defensoras(es) tem a oportunidade de conhecer de perto a realidade dos usuários e de diminuir os obstáculos para o acesso aos serviços da instituição:

“A Defensoria Pública tem que estar dentro dos territórios. Prestamos um serviço público e as pessoas precisam conhecer esses serviços e seus direitos, por isso temos que estar presentes nesses locais”.

Confira as fotos do evento AQUI.

Com 800 mil metros quadrados, o Complexo da Maré tem cerca de 140 mil moradores espalhados por 16 favelas, segundo o Censo Maré de 2019. Dentre as principais demandas das comunidades, estão serviços de saneamento, coleta de lixo, urbanização, agências bancárias, postos de saúde, entre outros.

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