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ADPERJ no Interior: Primeira viagem do ano visita comarcas da região de Angra dos Reis

Falta de funcionários e estagiários
qualificados, demandas enormes para poucos Defensores e espaços de atendimento
apertados foram alguns dos problemas encontrados na região de Angra dos Reis,
na visita feita pelo projeto ADPERJ no Interior, no final de março. 
Por conta da falta de infraestrutura tecnológica, os Defensores encontram dificuldades extras no dia a dia das comarcas com
a chegada do processo eletrônico.  

Mais do que nunca os órgãos de
atuação precisam de computadores com tela dupla, mas muitos ainda não têm.
Outro problema é a internet lenta e instável. Em Angra dos Reis, por exemplo,
ao longo de toda a tarde em que a ADPERJ esteve na comarca, não havia conexão.
“Imagine se estivéssemos apenas com os processos eletrônicos, perderíamos todo
um dia de trabalho” – disse a Defensora Pública Patrícia Gonçalves Nascimento.

Também é consenso entre os Defensores
Públicos que a falta de funcionários atrapalha a atuação e a celeridade nos
processos. É o caso das 1ª e 2ª DPs em
Seropédica, que sofrem com a rotatividade dos concursados que pedem sempre para
sair. “Quando o funcionário já está pegando o jeito do trabalho, abre uma vaga
mais perto do Rio e ele sai. O ideal seria que houvesse concurso regionalizado”
– explicou a Defensora Cecília Kerr Gioia.

Outra reclamação recorrente entre os
Defensores, especialmente os que atuam na Vara de Família, é uma sala exclusiva
para as conciliações. “É muito ruim ter que tratar de assuntos delicados que
expõem o assistido no meio de outras pessoas” – contou a Defensora de Itaguaí,
Vera Lucia Baptista de Pinho.

As queixas estão sendo compiladas em um relatório que será enviado à Chefia Institucional.

ADPERJ no Interior

Essa foi a primeira viagem
do ano do projeto que tem como objetivo conhecer a realidade das comarcas e levar a vida associativa ao Defensor que está
fora da capital. 

De acordo com a Presidente da ADPERJ,
Juliana Bastos Lintz, que passou os últimos anos em Nova Friburgo, o cotidiano do Defensor que atua no interior é envolto por um sentimento de isolamento. “Sei bem que para seguir com o nosso importante trabalho, muitas vezes precisamos superar a falta de estrutura e o pouco ou nenhum apoio. Parto dessa experiência pessoal para dar especial
atenção às demandas desses Defensores que estão fora da capital” – afirma. 

Até o final do ano a Entidade Classista visitará também as regiões norte e noroeste fluminense.  




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