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Evento pelo dia Internacional da Mulher e 21 dias de ativismo contra o racismo

Os dilemas e paradoxos da justiça brasileira que impedem o acesso a direitos e à dignidade de determinados grupos, sobretudo, não brancos, estiveram no centro do debate “As Encruzilhadas do Sistema de Justiça”, organizado pela DPRJ, com apoio da ADPERJ, nesta sexta-feira (11/03).

O encontro marcou o Dia Internacional da Mulher e a 6ª edição do movimento 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo. A presidenta Juliana Lintz participou da mesa de abertura ao lado da coordenadora da Coopera, Daniele Silva, da sub-defensora-geral, Paloma Lamego, da coordenadora do Nudem, Flávia Nascimento, e da professora da UFRJ, Rachel Gouveia.

Juliana parabenizou as organizadoras pelo tema escolhido por sua relevância e urgência.

“É muito importante refletir sobre essa realidade absolutamente cruel do racismo e machismo estruturais dentro do sistema de justiça e de nossa sociedade patriarcal. Realidade essa que temos que conseguir romper”, declarou Juliana.

A questão de gênero e raça como problemas estruturais e interligados em nosso país norteou as falas das(os) participantes que estiveram na sede da Defensoria, no Centro.

A primeira mesa tratou do Sistema de Justiça e as Relações de Gênero, Raça e Classe – O Protagonismo das Mulheres Negras, com as convidadas Lucia Xavier (Criola), Dani Balbi (UFRJ) e Winnie Bueno (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). As defensoras Livia Casseres e Patrícia Magno foram as mediadoras.

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Mesa 1 do evento

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Mesa da tarde

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Juliana Lintz com a colegas Daniele Silva, Adriana Britto, Livia Casseres e a poetiza Luciene Nascimento

Na parte da tarde, a segunda e última mesa discutiu o tema Destruição da Razão Criminal — o Racismo e o Patriarcalismo como Estruturantes do Sistema de Justiça.

A coordenadora de Defesa Criminal da Defensoria, Lucia Helena Oliveira, e a professora Rachel Gouveia (URFJ) mediaram o debate entre os professores Luciano Góes (Universidade de Brasília), Thula Pires (PUC-Rio) e Deivison Faustino (Universidade Federal de São Paulo).

Houve ainda intervenções poéticas e militantes de Luciene Nascimento, autora do livro “Tudo Nela é se Amar. A pele que habito e outros poemas sobre a jornada da mulher negra”.

Parte do Projeto de Pesquisa e Extensão Encruzilhadas: Diálogos Antirracistas, em uma parceria com Escola de Serviço Social da UFRJ, o evento também foi transmitido na página do YouTube da DPRJ.

Assista ao evento na íntegra:

Mesa 1
Mesa 2

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