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ADPERJ abre suas portas para exposição de artista e Defensora Pública

Após mais de 15 anos de intensas e múltiplas experiências artísticas a Defensora Pública Simone Mendes, que faz da arte uma busca pelo seu equilíbrio, lança no próximo dia 14 de julho, às 19h30, a sua primeira exposição individual intitulada Relações e Projeções, na sede da ADPERJ.

Na mostra que conta com a curadoria de Fabiano Cafure e texto de apresentação de Raquel Lazaro, a artista deixa de lado, temporariamente, sua até então forte e diversificada paleta de cores e parte para o desafio de explorar o universo onde predominam apenas as cores primárias e neutras – o preto e o branco. Explora o universo infindável de relações entre elas e projeções a partir delas. Observar a tensão que consegue, a partir do impacto dessas matizes reduzidas no público, foi o ponto de partida dos estudos.

Nas 30 obras criadas à mão livre, em acrílico sobre papel, rompe a resistência a essas cores relacionadas entre si, que reduzidas proporcionam mais leveza e desconstrução do trabalho estanque. Essa circulação da energia está evidente nas três séries que compõem a exposição. A primeira reflete uma fixação dos tempos remotos da infância da artista pelas caixas, propondo então um rompimento do padrão cartesiano, que lhe permite expandir uma limitação, extrapolando a comunicação. Progressivamente o trabalho foi clarificando uma desconstrução, buscando a suavidade das formas, partindo de um ponto robusto com estrutura pesada, passando pelas esferas que se mesclam com árvores fluidas, e enfim retornando a sua própria referência original, porém, desta vez, com extrema delicadeza.

Em sua trajetoria artística transitou em diferentes técnicas e temas, recebeu influência de Tápies, Rotcko, cursou Parque Lage com Anabela Geiger e Fernando Chocciarale, explorou materiais diferentes como a encáustica com Katie Van Sperphenberg, até montar o atelier no Instituto Kreatori em 2014 onde desenvolveu seu mais recente trabalho.

A Defensora Pública busca na arte uma forma de contrabalançar o seu cotidiano permeado pela tragédia social, a brutalidade humana e o descaso, que transmuta com leveza as formas e conceitos. “Noites são em regra o palco do meu trabalho, onde e quando me vejo mais silente, e a mente e o gesto se encontram de forma mais harmônica e consciente, Onde há paz”, explica.

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